terça-feira, 27 de novembro de 2012

Escultores: Auguste Rodin


Rodin      
“Considerado por alguns historiadores um escultor realista, por outros simbolistas, e por outros impressionistas”, Rodin, foi acima de tudo, um escultor ímpar, o maior génio do século XIX.
Dos artistas do passado, a sua veneração foi para Miguel Ângelo e, tal como ele, nutriu um grande amor pela representação da figura humana. Foi de Miguel Ângelo que extraiu a forma inacabada, tal como a tinha observado nos “escravos” do grande escultor renascentista.
Escultor de mérito foi sobretudo um excelente modelador, onde se relevou de uma inteira liberdade. Como escultor, contrapôs as formas lisas, polidas e aveludadas dos corpos, de delicadas superfícies e doces contornos, ao bloco de pedra, rugoso, inacabado e em bruto de onde saíram, pode-se ver isso no “Beijo”. As suas peças modeladas não são lisas nem polidas, estão cheias de superfícies reentrantes e salientes, concavas e convexas que absorvem e reflectem a luminosidade, criando uma ilusão de força, de dinamismo e de vitalidade.

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